Um pouco de Iconoclastia para começar
Assim como qualquer fundamento importante de civilização ocidental a Filosofia nasceu na Grécia Arcaica (776 a.C. -332 a.C.), período da invenção da Pólis, dos jogos olímpicos , da democracia e do século de ouro de Péricles.
Mas a Filosofia não nasceu no continente e muito menos em Atenas, e sim nas colônias gregas da Ásia Menor e do Sul da Itália. Longe, mas contaminada pelas rupturas econômicas e sociais do período que conduziu à crise da Aristocracia, o confronto com novas percepções teóricas encontrava-se mais propício de ocorrer afastado da Pólis, das guerras e do comércio, talvez num carpe diem onde formas de comunicação mais transparentes e menos exaltadas seriam mais fácéis de conjugar.
A transição do Mito para o Logos (Razão) cria a Filosofia. Seu agente transformador é o Argumento. A narrativa épica cheia de crenças e mítica , da qual a Odisséia e a Ilíada atribuídas a Homero são os maiores respresentantes, dá lugar a uma investigação racional instada à questionar os valores e interpretações comumente aceitos como Realidade.
Numa transposição grosseira mas válida e pára-didática, Logos, Razão e Argumento são todos um conceito uno: Raciocínio que conduz à indução ou dedução de algo, prova que serve para afirmar ou negar um fato, recurso para convencer alguém, para alterar-lhe a opinião ou comportamento.
Esta discussão epistemológica (crença x conhecimento) me parece bastante atual.
A indiferença pós-moderna, o politicamente correto, o escapismo consumista e o descolamento da realidade são feitos de crenças pré-estabelecidas, e é sobre estes temas que este blog pretende contra-argumentar.
Desejo-me e aos leitores, boa sorte.
Mas a Filosofia não nasceu no continente e muito menos em Atenas, e sim nas colônias gregas da Ásia Menor e do Sul da Itália. Longe, mas contaminada pelas rupturas econômicas e sociais do período que conduziu à crise da Aristocracia, o confronto com novas percepções teóricas encontrava-se mais propício de ocorrer afastado da Pólis, das guerras e do comércio, talvez num carpe diem onde formas de comunicação mais transparentes e menos exaltadas seriam mais fácéis de conjugar.
A transição do Mito para o Logos (Razão) cria a Filosofia. Seu agente transformador é o Argumento. A narrativa épica cheia de crenças e mítica , da qual a Odisséia e a Ilíada atribuídas a Homero são os maiores respresentantes, dá lugar a uma investigação racional instada à questionar os valores e interpretações comumente aceitos como Realidade.
Numa transposição grosseira mas válida e pára-didática, Logos, Razão e Argumento são todos um conceito uno: Raciocínio que conduz à indução ou dedução de algo, prova que serve para afirmar ou negar um fato, recurso para convencer alguém, para alterar-lhe a opinião ou comportamento.
Esta discussão epistemológica (crença x conhecimento) me parece bastante atual.
A indiferença pós-moderna, o politicamente correto, o escapismo consumista e o descolamento da realidade são feitos de crenças pré-estabelecidas, e é sobre estes temas que este blog pretende contra-argumentar.
Desejo-me e aos leitores, boa sorte.
4 Comments:
só isso?? hehehehehehe
Então é preciso começar logo. Estou curiosa!
João, obrigada pela visita.
abraço
Boa introdução! Não se deixe abater por comentários dos concorrentes... rsrs... Aguardo os próximos posts, que, pelo que já deu pra perceber, têm bom potencial para discussões e grandes debates. Parabéns pelo texto e bem-vindo ao mundo dos blogs! Beijo :)
João, só vc mesmo!!!!
abraço de seu irmão
Fredão!
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