Città delle donne
A melhor coisa do cinema europeu dos anos 60 foi, com certeza o neo-realismo italiano.
E a melhor coisa do neo-realismo italiano foi, com certeza, as mulheres.
Acessíveis, verdadeiras, apaixonadas, desesperadas, insolentes, voluptuosas e intrigantes... A personalidade vibrante da atriz invadia sempre a da personagem.
Dizem que quando filmava La dolce vita, Fellini não conseguia convencer nenhuma a se prestar a fazer o papel fútil de Sylvia Rank ( uma caricatura de atriz hollywodiana) que coube afinal à sueca Anita Ekberg.
Agora..., interpretar prostitutas amargas e desiludidas, briguentas donas-de-casa dos subúrbios, amantes maternais ciumentas e rastejantes ou condessas blasè deprimidas em busca de diversão, era com elas mesmo.
1 Comments:
Mesmo não sendo uma connaisseur do cinema italiano, a Itália me atrái há anos, tanto que resolvi aprender sozinha a sua língua - entendo mais do que falo. :(
E é verdade, la donna manda em Itália; tanto que a força de una mamma é algo interessantíssimo nesta cultura.
bjo
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